Talvez então sejas tu.
A minha invasão predilecta.
O juízo que perco serás tu
culpada de movimentos,
escritora de pautas iluminadas,
qual maestro em batuta louca.
Talvez então sejas tu.
A minha tela perdida.
A vontade louca de pintar,
sem saber como e quando.
Falas-me em cores novas,
as que nunca vi, mas sinto.
Talvez então sejas tu.
Poderosa na ternura disfarçada.
Envergonhada de demonstrações
que eu liberto convulsivamente
nos espasmos que reclamas.
Talvez...
Tenho a certeza!
Talvez então sejas tu.
06 SETEMBRO 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário