Tenho regozijo em sentir a arte... e a inocencia.
Outro a tornaria diferente. Apesar da minha leitura.
O poder creativo da imagem... a arte de sempre.
A pauta e a tela... o escropo e o cinzel.
Como me alimento tanto do que vejo... tanto!
Mais fiel que qualquer humano, em humildade absoluta.
A interpretacao serve-me como local de culto,
onde venero a arte como a um Deus diferente.
O cheiro e a textura, sao as letras deste livro sagrado,
novo nos objectivos que nao sao importantes.
O mito, a esperanca na visao profunda,
da critica desnudada de familiar sinceridade.
O poder de criar arte, tem um fundamento...
A micro imagem divina da criacao,
em acto individualista que risca o falatorio.
Acalmo-me em adrenalina adormecida por mim.
O espanto harmonioso da Beleza torna-me
na brutalidade inata de nao saber absolutamente nada,
em Midas reformado pela imortalidade aurea,
que me preenche a memoria esfaimada do belo.
Nao tenho saudosismos hipocritas de visoes proprias.
Desiludam-se os convictos da critica generalizada,
que me condenem na minha falta de cultura.
Mas sei ver e absorvo a competencia de quem a tem.
Aprendo agora e a qualquer hora, com o tempo.
O que me alimenta e me condena, mesmo em solidao.
A solidao que me e tao importante, para o equilibrio.
Sou diferente... eu sei! E quero ser em simplicidade.
Tenho regozijo na arte... e na inocencia.
Nesta minha inocencia inata que me mata.
A arte e os sabores da vida, como cores misturadas
em palatos renovados pela inocencia da novidade.
Escrevo a arte da inocencia, sem arte que deslumbre.
As lagrimas simples e irreverentes de uma crianca
com o poder da inocencia sem qualquer arte.
Tenho regozijo na arte... e na inocencia.
Sem duvida, que as tenho!
16 SETEMBRO 2012
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