sábado, 30 de junho de 2012

LIBERDADE



O que sera que de melhor tem a vida?
Pergunto-me tantas vezes... tantas respostas.
Uns dizem que e a felicidade...
Uns dizem que e o amor...
Uns dizem que e o dinheiro...
Uns dizem que e o poder...
Uns dizem que e o sexo...
Tantos dizeres sem resposta facil!
Gosto de todas as respostas.
Mas hoje cheguei a uma conclusao.
Ha uma opcao globalizante!
Liberdade...
Liberdade e o que de melhor tem a vida.
Liberdade, e aquilo que sinto... e quero.
Todas as opcoes se incluem apenas numa so!
Poder rir e chorar...
Poder gritar e calar...
Poder pensar e dizer...
Viajar... cantar... sonhar...
Tudo em liberdade...
Um poder supremo.
Saber usa-lo em respeito...
Querer o que se tem direito...
Mas ajudar... trabalhar e usufruir.
Liberdade nao se deve ganhar...
Liberdade tem-se por direito...
Quero um hino novo a Liberdade.
Quero povos tesos de vontade,
determinados na sua conquista...
mas sempre em paz!
Para que se suba a um palco...
mesmo o mais pobre da vida,
podendo cantar versos e poesias,
onde se fale o que o peito diz.
Onde se sinta o que a alma sente.
E sempre... sempre...
Desfrutar a vida por simples que e...
Eis aqui pois entao,
O melhor que a vida tem...
Liberdade !!!!


30 JUNHO 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

TANTO DESEJO...



Tanto que e o desejo...
simbolica ninfa erotica.
Saber desenhar, o desejo que sinto.
Segurar estes impetos carnais,
faceis que me atacam,
como dor frequente.
Refrear o isolamento,
solicitado sem atitudes
que me excitam.
Sinto-me pobre...
Sinto-me seco da imaginacao,
que nao me larga o pensamento.
Sem libido alimentado...
sinto-me fraco... sozinho.
Quero imagens de luxuria, constantes
que me devolvam o sentido vivo.
Quero fechar os olhos e viajar,
em orgasmos de alma quente.
Quero amar, mesmo ao longe
mas com tudo o que sinto.
Perco-me em interrogacoes tantas,
que me tormentam em impotencia.
Quero sentir... quero mais perto.
Quero enterrar a vontade, bem fundo.
Tremer sem frio que seja, sem tempo
certo, mas sentir o encanto.
Falta-me entregar-te,
o tanto desejo que tenho.

28 JUNHO 2012


  

terça-feira, 26 de junho de 2012

VENTRES ESFAIMADOS


Olha.
Ouve.
Estou aqui.
Sinto-te.
Cheiro-te.
Falta-me algo.
O teu sabor.
Os teus olhos.
Um sorriso.
Toca-me!
As tuas mãos,
pequenas,
que me agarram.
As tuas pernas,
com que me prendes,
meio, que apertas
quando entro em ti.
Sinto-te.
Cheiro-te.
Ouço-te gemer.
Abraça o meu corpo,
cola-te a mim.
Sua.
Geme.
Comigo.
Os ventres, esfaimados.
Sente-me.
Sinto-te.
Jorremos a paixão.
A que escorre de mim,
A que escorre de ti.
Loucos.
Ardentes.
Sem tempo presente.
Um beijo.
Longo.
Dormente.
Que sente.
Extenuados.
Sinto-te.
Sente-me.

26 JUNHO 2012

ALMA IMORTAL



Como me apetece sentir nudez...
A minha... de roupas e de pele.
Comecar por camadas materiais,
ate que fique a simples Alma.
Alma... a minha Alma.
Um pequeno volume de mim.
Um quase nada imenso... Intenso.
Cintilar de essencia cosmica,
poeira reprodutora de vida.
A minha essencia, nua e pura.
Nao preciso de mostrar... nao quero.
Quero ver-me... por dentro.
Pensar e falar em dialogo intimo.
Fechar os olhos... ver a felicidade.
Como e imenso o poder da Alma.
Imagino apenas... mas queria saber.
Falamos todos em alma.
Falamos todos em poder divino.
Mas tudo comeca aqui... ca dentro.
Todos nos somos o Deus que desejamos.
Todos nos temos a fe que queremos.
Todos nos comecamos e acabamos,
pelo percurso imortalizado da alma.
Quero tanto tocar-te, oh minha alma.
Quero tanto que me ensines, todos os dias.
Pensar... o bonus que existe.
O templo e meu... sou eu em mim.
O santo dos santos, es tu...
Alma imortal.


26 JUNHO 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

MOMENTOS...



Momentos de relaxe e pureza.
Praia de cheiro salgado, sisudo
O abuso, que o meu olfato anseia.
O sussurro e ladainha da espuma
Restolho de ondas inquietas,
No estrondo revolto nas rochas.
Cheiros e murmúrios a que me fixo.
Areia irritante que se me cola na pele,
mas que não paro de gostar numa festa.
O crepitar surdo de "degrades" quentes,
 O Sol, sem vergonha do cansaço diurno,
Que cai como herói, desfeito em auréolas
De luzes separadas, como final de batalha.
Sento-me. O deslumbre amotinado, goza
Sem parar de lutar com a perplexidade.
A leveza do ar que sinto, os salpicos
Sobram da irreverência do mar,
Tocam-me a pele como agulhas
De acupunctura frágil e suave,
Nesta forma hipotética de terapia oriental.
Resigno-me à Beleza que me escolhe,
No arrepio da alma satisfeita neste quadro.
Estar vivo é ler a vida. Rascunhos do mar.
Fica a memória impressionista que pinto,
Sem pincel ou tinta, neste quadro de fim de dia.
Os tons que se confundem sem perspectiva,
São a visão que vou perdendo aos poucos,
Distanciado por mar dentro,
Como halos translúcidos, hipóteses
Que se transformam nas cores dos elementos,
Perspectivando esta vida que me preenche.
Estar presente. Sozinho, nesta praia azul de mar
Onde a areia foi rocha algures no tempo; esta areia
Que me transtorna, mas que não posso abandonar.
Tenho este respeito vincado pelas formas.
A poeira de onde vim, para onde irei,
Que me enchem o ego e alma neste momento,
O tacto, o som e o cheiro da harmonia terrena.
Vejo e sinto a vida, a lentidão do presente,
Sem renegar respeito, distraído do mundo,
Assim, com a pureza e relaxe deste momento!

25 JUNHO 2012

sábado, 23 de junho de 2012

LEVE COMO O VENTO



Hoje sinto-me leve como o vento.
Sinto-me planar, levantando sem esforco,
descolo-me da gravidade que me prende
a este chao permanente e conformista.
Vou sem destino, em direccao ao meu olfato.
Cheiro o verde e o polen, que me magnetizam.
Voo em paralelo as linhas da montanha,
que cansada se mantem em encostas longas
que sem esforco algum, me envolvem de prazer.
O cheiro do verde, amacia a pele queimada
que em rasgos de calor, vai secando aos poucos
na delicadeza ameacadora de um Sol
que sem medo algum, se torna mais poderoso.
Raso em voos planados os cumes e vales
numa viagem que me transcende a realidade.
Estendo os dedos sentindo os toques verdes
de ramagens que me rasgam pregas fundas
nesta pele ja queimada, que vai pesando
e pesando nos percursos que de bons,
nao pretendo nem quero que acabem... nunca.
Quero planar... abrir os bracos e voar.
Mergulhar em prados de flores onde as cores
me envolvem em polen de veludos misturados.
Nao sinto nada... Sinto a leveza do ser.
Sinto-me em viagem de sonho ilustrado
pelo melhor desenho animado, em que
mais uma vez me transformo... e amo!
Amo estes momentos em que de mim parto.
Amo estes momentos em que me farto,
e me projeto neste meu mundo... so meu.
As cores... os cheiros... os tactos,
tudo e tao inigualavel no inconformismo.
Sinto-me leve neste momento...
Sinto-me planar no meu corpo,
como viajando em pleno orgasmo,
onde tudo paira de forma desconexa,
na perfeicao do toque do paraiso.
Hoje sinto-me leve como o vento.

23 JULHO 2012


O PODER DO DESDÉM



Pelos tempos que passamos,
apetecia-me tomar de assalto o poder.
O poder do desdém... roubá-lo.
Usá-lo e abusar dele em todas as formas.
Não ficar pela ignorância. Ignorar.
De tal forma me sinto apedrejado,
diáriamente pelas cretinices e abusos,
notícias de tanta negatividade junta,
que me sentiria divino, ignorando.
Tenho desdêm contra a ignorância.
Não me contenho em inundações
calamitosas, de atentados à minha inteligência.
Devaneio, falo sózinho, tal como louco.
Tento. Tento... e não chego a conclusões.
As permissas sao vastas. São ambiguas.
E concretas. Um atentado à normalidade
que tanto me foi imposta, com fundamento.
Tão fácilmente destruída, por falta de moralidade.
Abusaram do respeito. Desdenho-os!
Tudo se esvai e mistura... água podre
e água pura. Não filtro ideais utópicos.
São loucos os pensamentos. História
de politicas intervencionistas... Balelas!
A realidade está no presente... Desdenho!
A atitude está doente. Ignoro!
Quem vem por ultimo, que feche a porta.
Talvez seja esta a melhor forma. Odeio!
O que vejo e não gosto, critíco veementemente.
Ambiguamente só vejo o que se via.
Os tres F's atacam. Novamente. Com orgulho.
Fado que embala a saudade e a tristeza.
Futebol que mantém soslaios de união.
Fátima que na fé mistura a esperanca.
Falta mesmo ampliar tudo isto. Ignorando!
Não os F's que fazem falta. Afinal fazem falta.
Mas desdém que afogue as dúvidas, com a falta de tudo.
Queria conquistar o poder do désdem.
Governá-lo como silêncio gritante,
personificando a minha atitude.
Usá-lo. Entregá-lo epidémicamente.
Profanar todas as cabecas e cerébros.
No fundo, ignorar tudo o que desdenho.
Quero ser imune.
Já chega!
Não abusem da minha inteligência!

23 JUNHO 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ALMA OXIGENADA



Assobiando, o vento alimenta-me a pele
em zumbidos deliciosos que me acordam.
Absorvo a brisa da manha, de janela aberta
oxigenando o pensamento ainda dormente.
O chuviscar constante neste vidro,
separa-me do calor que sinto no peito.
Pequenas gotas de monotonia matinal,
como orvalho transparecendo numa tela.
Ao espreguicar os membros, abraco o dia.
Palpitam tantas as sensacoes em catadupa,
na procura do lugar certo no meu juizo.
Inspiro a frescura da manha, sem pressa
aos poucos para que me nao assuste,
na leveza e demora deste meu acordar.
Penso em tudo... em lapsos de tempo
de velocidades virtiginosas que nem sinto.
Na mulher que nao cheirei a pele,
na ausencia de sensacoes e palatos,
resignando-me a mais um dia de vida.
A vida que gosto tanto de sentir,
que se reanima e revive nesta lufada d'ar,
que ao acordar, de janela aberta absorvo
todo o oxigenio do mundo, e purifico corpo
e alma na coragem que nem sonho ter.
Assim mais um degrau nesta escadaria
subo ao encontro do imprevisto...
Um dia sera certa a minha saudade,
quando me sentar no patamar supremo,
sem escadas para subir... e uma janela.
Uma janela onde assobiando, o vento
me alimentara a alma, e os zumbidos
serao a delicia que me fara adormecer.

22 JUNHO 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

DAR-TE UM BEIJO



Apetece-me estender o braco...
Tocar as faces entristecidas em animo,
na felicidade alcancavel, de um sorriso.
O gesto nobre de um abraco,
acalma as tempestades da alma,
retorcidas em dificuldades normalizadas.
O suporte de um beijo... um afago,
o retorno de um sorrir sentido,
na simplicidade do que nao se alcanca.
Tenho um toque proprio que te entrego.
Tenho o dever de te dar o que me resta.
Resta-me a vontade inequivoca do amor.
Filtrar o proposito da ambiguidade.
Embalar a energia negativa da alma,
em afagos meigos de ternura pura.
Um beijo... Um sorriso... Um abraco...
As simples leis nao impostas que possuo.
Partilho o meu querer concreto,
na inevitabilidade do meu sonho.
Sonho que te sinto... que te toco com os dedos,
descalco de proteccoes inuteis que nao existem.
Apetece-me estender o braco...
tocar-te, ver-te sorrir... e dar-te um beijo.

21 JUNHO 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

MÃE DESERTA


Choro por ti lágrimas secas.
A revolta que sinto desidrata,
escarnio de assalto à minha alma.
Tenho a dor que te penetra,
em jorros fracos desse sangue.
Tenho o sangue lasso e lento,
por te ver chorar a miséria.
Ódio. Só assim o sinto!
Só assim me sinto doente,
em vómitos de mente frustrada.
Ver-te carregar um filho,
morto, seco de ti... Mãe deserta.
O abandono que te oferecem,
cria-me este único ódio que tenho.
Os gemidos fracos das crianças,
que já não é dor, mas único sopro
que mantém fracos os lutadores.
Os gemidos; são martelos de aço,
no meu peito desconcertado.
Choro as lágrimas da miséria,
na repulsa que sinto do poder,
que de inerte se torna miséravel.
A dor que pode ser e que é
maior quando perdes um filho.
Sinto o mundo de forma invertida,
de dentro para fora, vazio
sem harmonia, desfalcado de tino.
Quando vejo estas imagens,
sinto nojo da humanidade!

20 JUNHO 2012

PURO SANGUE LUSITANO



Observo o ondular da multidao,
em passos destros de preocupacao.
Desvendar a autenticidade... tento!
Sorrisos colados em pouca alegria,
sao retrato que observo... dia a dia.
Sem desejo, ate sem vontade,
percorrem a calcada, destemidos
tentando sorrir, mesmo que por impulso,
aos devaneios da vida que os tolhem.
Vejo triste a preocupacao do meu povo.
Sinto ansiedade por onde falo e passo.
A tristeza inclina-se de tal forma,
que nos abalroa a todo o momento.
Benfazeja de espiritos positivos,
e o unico mote que impera.
Na memoria da historia,
mais cousas tristes passamos,
neste presente que se fara lembrar.
Mas ser portugues e ser forte.
Figuras de estilo vivo, no desenrascar
da palavra, e da vida que nos testa.
Sera pagina virada, como tantas outras.
Seremos sempre conquistadores,
que sem horizonte por perto,
enfrentamos tempestades desconhecidas.
Orgulho-me de ser portugues!
Nao quero alimentar, nem tolero
incompetencias idealistas, contra o povo.
Quero que a raca persista e apure,
temos puro sangue lusitano... a duas patas.
Temos forca e destreza suficientes,
temos a coragem que adormeceu...
Mas temos! Temos tudo isso...
Temos o dever de acordar, agora
deste estado letargico imaturo.
Somos grandes nesta pequenez
que a tantos fez e faz inveja.
Que ferva o sangue nas veias.
Que ensurdecam os obtusos calados.
Vamos mostrar a garra...
Vamos mostrar a raca lusa.
Quero que acordes... agora
meu puro sangue lusitano!

20 JUNHO 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

LIMITE

Tocar o limite do infinito.
Nao porque o vejo...
Talvez porque o sinto.
Apenas receio a confusao.
Receio perder-me em locais,
que nao entreguem certezas,
que ainda nao quero...
Que nao procuro.
Certeza... para ja,
so a linha do horizonte,
onde se misturam tantas formas,
tantas cores certas,
que me tornam previsivel.
Para la...
no outro lado do que sinto,
mas que nao vejo,
estao os antipodas do meu pensar.
Descobri agora mesmo!
Afinal... o Infinito tem limite!

19 JUNHO 2012

SEM LIMITE



Nao consigo encontrar a razao da maldade...
Nao consigo perceber atributos negativos,
em atitudes que interrompam ou limitem a felicidade!
Tenho eu proprio neste momento a bencao da vida.
Ter amigos, ser mimado... sem limite.
Tenho o peito tremulo de adrenalina imparavel
que me limita isso sim, focar sem sentir emocao.
Como o nascimento de um filho... sem limite.
Corre-me nestas veias que vao endurecendo,
o veludo tao macio do amor... da amizade.
Sinto que o bater do meu coracao nao para...
que nao vai parar mesmo na minha partida,
quando a hora chegar... senti o toque da imortalidade.
Senti na pele o arrepio impulsivo da felicidade.
Tenho a coragem que nao tive...
Tenho a memoria que esqueci um dia...
Tenho o mimo que nunca pensei vir a ter...
Tenho em mim a felicidade que procurei.
Tenho amigos.
Tenho amor.
Tenho tudo.
Sem limite...

19 JUNH0 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

IMAGEM E SORRISO



Uma imagem ja perdida...
Usada e amarelecida pelo tempo.
O preto e branco da memoria,
uma chapa de polvora que brilha,
na antiguidade que renasceu em mim.
Melancolia nao existe, enquanto olho
tantas fotos passadas, com um sorriso.
Ha formas de felicidade, renascida
na lembranca de momentos,
que passados, me ensinam o presente.
Seja assim feita homenagem.
Relembrar memorias que ficam,
que me ensinam postura, na Sabedoria.
Nao sou sabio nem eleito,
aprendo todos os dias... em humildade.
Esta imagem que me transforma,
revela meu sorriso permanente,
que agora e sempre, nunca perderei.
Uma imagem e um sorriso.
Coisas que a vida escolhe,
vivencias que opto, todos os dias.
Mas o sorriso fica...
Nao ha escolha nem fim.
Esta humilde imagem,
neste humilde sorriso,
farao sempre parte de mim.

12 JUNHO 2012

ILUSAO E SONHO



Tenho o poder da ilusao...
mais que sonho, ou ate paixao.
Serenamente plano em sentidos
que de tao vastos, transformam
toda a minha postura... e melhoro.
Iludo-me sem saber como.
Mas sinto nesse poder,
alegria imensa de o ter.
Marginalizo formatos pre-definidos,
no que toca a minha vida...
Nem passado, nem presente.
Nada de impedimentos serios,
ao sonho que me comanda.
Aconselho que se abanem...
Remexam as ideias paradas no tempo.
Comecem por vos proprios...
Um manguito educado,
dedicado ao conformismo.
A ilusao e fundamental.
Sonhar, um transporte unico...
felicidade, o destino certo!
Servilismos psicologicos idiotas,
sao posturas que renego e abomino.
Eu proprio!
O meu Ego... Eu proprio!
Nada mais me pecam que seja.
Nao vou ser... recuso a sombra alternada.
Quero manter o poder da ilusao...
quero viver em cores diferentes.
Quero ver desfocado, a realidade
idealizada, por imaginacao fertil ilusoria.
Quero ser eu proprio...
E sou... por mais que vos desiluda!
Ilusao sera meu sonho pre-fabricado,
na mente que minha alma alimenta.
Tenho tudo isto...
alimento-me de sonhos.

12 JUNHO 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

PALAVRAS SOLTAS

LANCAMENTO E APRESENTACAO DO LIVRO

Meus caros amigos
Este Sabado dia 16 pelas 18,30 sera apresentado o meu livro PALAVRAS SOLTAS.
Obviamente seria para mim importante, um prazer e uma honra a presenca do maior numero de amigos possivel.
Espero por vos... dentro da vossa disponibilidade.
Junto publico o convite do editor CHIADO EDITORA,
mas ficam os dados do local que podem tambem ver no evento que criei no Facebook com o mesmo nome PALAVRAS SOLTAS, onde inclusivamente o mapa do local do evento, facilitara a vossa presenca.
Bar/Livraria Les Enfants Terribles do cinema King
Rua Bulhao Pato, nr 1
Mesmo ao lado do Teatro Maria Matos, juntinho a Av. de Roma
Aparecam...

domingo, 10 de junho de 2012

SOU COMO UM LIVRO



Uma nova pagina...
Um novo capitulo...
Sempre que acordo.

Sou como um livro!
Pagina por pagina...
Pelos momentos que escrevo,
nas memorias que ficam.

Leio... releio, e escrevo.
Euforias e boas sensacoes;
desencantos e desilusoes.

Pagina por pagina...
como capitulos alternados.
Enfases de emocoes,
que nao param...
as paginas tantas.

Sou como um livro!
Romance e aventura,
pensamento e postura.
A cada hora que passa,
mais uma frase... se apaga.

Crescem as folhas,
como cabelos brancos.

E guardo...
guardo toda a minha escrita.
Guardo as palavras... como livros,
que escritos e ditos, arrumo
nas estantes da minha memoria.

Sou como um livro...

10 junho 2012

SINTO ...



Passos meus...
Sinto...
Sinto a ausencia.
Sinto a presenca.
Sorrio ao sentir,
na lembranca d'ambos.
Sentir...
O empirismo em mim...
na minha realidade sensorial.
A variavel sensacao que tenho...
A musica... a pintura...
aculturar o amor.
Tanta a boa loucura,
que me individualisa
em toda, e tanta diversidade.
A lagrima que choro e gozo,
separada e diferente... sentir.
Divididir, todas as emocoes
que sinto...
Mas sinto!
Sinto-me emotivo... no auge.
Que se dane quem nao entenda.
Que pensem... que sintam...
Enriquecer no simples ego.
Intelecto fertilizado,
alimentado em gostos certos.
Nunca parar de gostar... sentir.
Eu sinto...
Tudo... e certas coisas.
quase tudo e nada.
Mas sinto!
Sinto que sou eu...
Sinto...

09 JUNE 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CONQUISTA DAS ALMAS



Se conseguir algum dia,
Descrever o poder do amor,
Será esse dia o único e, afinal
a conquista da minha alma.
Há tantas formas de gostar.
Tantas variantes da felicidade.
A mais poderosa em mim,
Sem o vislumbre de um fim,
É sempre o amor, por ti, mulher.
Não compreendo, e desisto
Dessa preocupação do porquê.
Já não interessa, como as águas
De um rio. Que não voltam.
Por ti, mulher, há
Sonhos e euforias,
desencantos e desilusões.
Nada mais que sensações.
Elevado estou agora,
A um domínio tão forte,
Um castelo impenetrável,
Contra quem luto, constantemente,
Por bem precioso, que é
A revolta justa da saudade.
Que seja fogo, sangue e lágrimas.
Rotina que me leva ao desassossego,
É pensar na tua imagem,
Nessa tua alma estranha,
No teu corpo. Que dispo e possuo.
Vais sentir hoje o meu mundo,
Mais uma pequena viagem.
Vais sentir o prazer do fogo,
Ao desfazeres-te aos poucos,
Na minha lava, no teu "sofrimento",
Até chegar o voo, saindo do corpo e,
Tocar todas as nuvens que passam.
Viaja comigo, no meu mundo.
Solta na imensidão do delírio.
Espero por ti hoje!
O paraíso da tua boca,
O veludo dos teus beijos.
Abraçar-te, com a suavidade
Do teu corpo ardente.
Só no silêncio dos olhares,
Eu encontro este mundo.
A eternidade, os minutos, gastos,
serão o presente que te ofereço.
Tudo isto é tão simples,
Mas só eu sinto, por ti,
Mulher.

07 JUNHO 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

ACORDEI ASSIM...


Acordei assim...
Como tantas vezes
vazio, da tua ausencia...
Cheirei os poucos momentos,
tantos e tantos em que te vejo.
Faz falta sentir-te,
aqui... de manha
nestes acordares vazios.
Faz falta sentir-te,
no primeiro abraco...
no primeiro beijo.
Sei que chegas breve,
e ao de leve, te acaricio.
Quero deitar-me
e contemplar-te quieta.
Sentir de perto esses olhos
que se apaixonam por mim.
Quero cheirar-te no meu toque.
Quero amar-te e entrar em ti.
Quero que me apertes o corpo
no desejo que a alma chora.
Quero-te aqui... perto de mim!
Acordei assim...

05 JUNHO 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

FOME DE ESCREVER



Escrever-te anima-me...
Resignado a minha felicidade.
Ficamos juntos, isolados
de mundos reais e paralelos.
Por rasgos e feridas,
que sangro nesta sebenta,
fundi-me em ti, sem ser poeta.
Poema, o teu nome
tao suave como uma pena.
Perigoso na euforia
que por vezes cuspo na dor.
Sem palavras ricas, nem pobres
desperto a melancolia
em espasmos de palavras
quando nos falamos.
O encontro... diario
sempre diferente, mas
semelhante, no inconformismo
com que te falo...
Nao quero hipocrisias obstinadas
por elementos desenrascados
em fracas posturas mentais.
Grito de leve, os urros do sentimento.
Uivo no silencio da noite,
o brilho das palavras que sinto.
E borro folha atras de folha...
em tentativas de me definir,
tantas vezes sem consenso.
Mas pelo momento...
Sao gestos condicionados,
como quem mastiga fome.
A minha fome de escrever.
Escrever anima-me...
Resigno-me a minha felicidade!

04 JUNHO 2012

domingo, 3 de junho de 2012

SENTIR NADA



Dou por mim aqui... assim
tantas vezes, sem sentir nada.
Nao sinto as horas que passam.
Fecho os olhos e penso... tanto.
Sem tema certo, so por encanto.
Surgem-me os verdes, e cores de flores.
Surgem-se saltos de peito,
no meu amar sem jeito.
Como adoro estes momentos!
Tenho a tranquilidade do beijo.
Suave me interiorizo, apenas so!
Nao ligo a criticas... nao as sinto.
Desejo a felicidade a todos,
mesmo por inimigos que sejam.
Deixem-me so... apenas comigo,
este meu melhor, e fiel amigo.
Quero pensar sem sobressaltos...
Sentir a pele fluir o sangue
que a consome devagar... sorrindo.
Ha um devaneio enorme.
Este cerebro mexe-se intenso,
apertando-me o craneo, como
materia viva com falta de espaco.
E penso... e penso, porque adoro
sentir essa sensacao de duvida certa.
E acordar de repente... sem local
que localizo como pecas de puzzle
em que acerto, por acaso.
Pequenas sensacoes sem referencia,
que animam o caos da existencia.
Preciso descansar, logo que acordo.
Depois de noite remexida no sonho,
dou por mim aqui... assim
tantas vezes, sem sentir nada.

03 JUNHO 2012

SEM ABISMO CERTO



Respirar e uma simples desculpa.
Enquanto olho as nuvens de noite,
que me cercam em longos abracos
que nem sinto... falta-me esse ar.
Caindo pelo abismo do proximo passo,
sinto-me tantas vezes neste limite.
O limite que anseio por ultrapassar.
Sei em antemao que e bom, o outro lado.
O abismo nao e miseria nem panico,
apenas um salto no futuro, onde
 mesmo que o chao me falte, ficarei de pe.
Mesmo sem ar nos pulmoes,
as arvores alimentam-me a alma.
Purificam-me a noite que procuro,
nas sombras que fotografo
por silhuetas de limites inconformados.
Respirar e apenas uma desculpa.
Vejo tudo isto mesmo inerte.
As sensacoes mortais, sao perfis inacabados
de mestre escultor, aperfeicoado
em arquitectura do Universo.
Tenho um gosto enorme pela noite.
A prata mesmo fosca e inebriante,
e cor que me atrai no espelho pintado
por luares constantes... e brilhantes.
Sou filho da noite, que me pariu assim.
Mesmo que nao respire eu vivo.
Respirar sera apenas uma desculpa,
que nao quero ter... so amo viver.
Viver amanha o que sinto agora,
nao e vergonha que sinto ainda.
O meu abismo sera passo desconhecido,
que sem receio procuro todos os dias.
Respirar e apenas uma desculpa...

03 JUNHO 2012

sábado, 2 de junho de 2012

ACTA DA HARMONIA



Fiz um Tratado com Deus!
Assinamos a Acta da Harmonia!
Legislado ficou o seguinte:
"Sorrisos na face de todas as crianças.
  Prazer na vida, ao enterrar a dor.
  Banalizar as idiotices do prazer gratuito.
  Educar até doer, a inocência desperdiçada.
  Abraçar sempre, sem receio da repulsa.
  Limpar as lágrimas pesadas de quem sofre.
  Imprimir panfletos de amor, distribuir
  em formato de lábios e beijos.
  Transformar armas em vasos de flores
  com milhões de novas cores.
  Alimentar quem sofre a fome do Mundo.
  Adoptar os infelizes sem saída.
  Oferecer o amor que temos de sobra!"
E muito... muito mais!
Fizemos uma lista tão grande;
Sentados sobre o brilho da vontade,
sem ofuscar o poder de cada um.
Deus é grande e poderoso,
mas confessou-me fragilidades!
A Harmonia começa em nós.
A Felicidade não se conquista, sente-se.
A Humildade começa n'Ele próprio,
que não pode passar sem os mortais.
Em todas as novas leis, existem tarefas!
Difíceis também, como difícil é amar assim.
É a certeza indisfarçável, do sim.
Na dificuldade se sente a diferença,
e o regozijo nas conquistas alcançadas.
Amando e respeitando o Universo,
a Harmonia nos entrega o seu poder.
A paz somos nós que a gozamos.
A dor somos nós que a sofremos.
O mal somos nós que o criamos.
Um abraço, um beijo...
Um sorriso de criança.
Assim nasceu neste belo dia,
Um Tratado que fiz com Deus,
A Acta da Harmonia.


02 MAIO 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

LETRAS DE FOGO


Escrevo-te com letras de fogo.
Estando ardente de ti na saudade,
que transfigura o calor no meu corpo.
Essa tua imagem... nua, tao quente
tal como os teus olhos mostram.
Chamas loucura dentro de mim,
em impulsos que a pele refreia,
em impetos cometidos pelo desejo.
Seguras terna, em aperto quente
onde as veias tremem ardentes.
As caricias sao como aperitivo,
em preliminares, intensos e longos
que sorrimos, na invasao da luxuria.
As palavras engasgam por sair,
em linguas devotas de fervor,
e abracos que se deslocam sozinhos.
Os toques que seguem caminhos proprios,
sao memorias diarias por cumprir.
O cheiro intenso que nos envolve,
em cio desmesurado de prazer,
e o premio do libido esfomeado.
O enlace apertado dos corpos,
lidera o caminho que procuro em ti.
Clamar em gritos que gemem baixo,
o sentir louco de quando me sentes.
Quentes... ardentes... ligados,
num frenesim suave de intenso.
Os beijos tornam-me viajante solitario
no tempo que se aproxima do fim.
Nao ha imagem dita que se compare,
ao sentir a semente que te entrego,
em fluidos ardentes, que troco
contigo, em final calmo e terno.
Depois de arderem os corpos,
escrevo-te com letras de fogo.

01 JUNHO 2012



ACORDAR O SONHO


Sinto-me cansado.
As pálpebras teimam cerrar,
um peso, leve e intenso.
Nao quero perder pitada
da vida... mas a cabeça, cai.
Cai com a mesma euforia
de um sono teimoso.
Uma luta que já conheço e,
vou perder, perco sempre.
Resigno os sentidos,
confinados a um só corpo.
Adormecer a matéria.
Acordar a alma.
O ciclo nao pára.
Nunca pára, e canso-me.
O sonho, esse acorda,
entra em palco sem ensaiar.
Os cenários serão novos,
recicladamente alterados.
Diferentes. Todos os dias.
O corpo, perfila-se calmo,
o sonho chora por chegar.
Estou cansado.
Este corpo vai dormir.
Falarei daqui a pouco,
quando o sonho acordar.

01 JUNHO 2012