Apetece-me estender o braco...
Tocar as faces entristecidas em animo,
na felicidade alcancavel, de um sorriso.
O gesto nobre de um abraco,
acalma as tempestades da alma,
retorcidas em dificuldades normalizadas.
O suporte de um beijo... um afago,
o retorno de um sorrir sentido,
na simplicidade do que nao se alcanca.
Tenho um toque proprio que te entrego.
Tenho o dever de te dar o que me resta.
Resta-me a vontade inequivoca do amor.
Filtrar o proposito da ambiguidade.
Embalar a energia negativa da alma,
em afagos meigos de ternura pura.
Um beijo... Um sorriso... Um abraco...
As simples leis nao impostas que possuo.
Partilho o meu querer concreto,
na inevitabilidade do meu sonho.
Sonho que te sinto... que te toco com os dedos,
descalco de proteccoes inuteis que nao existem.
Apetece-me estender o braco...
tocar-te, ver-te sorrir... e dar-te um beijo.
21 JUNHO 2012
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