Choro por ti lágrimas secas.
A revolta que sinto desidrata,
escarnio de assalto à minha alma.
Tenho a dor que te penetra,
em jorros fracos desse sangue.
Tenho o sangue lasso e lento,
por te ver chorar a miséria.
Ódio. Só assim o sinto!
Só assim me sinto doente,
em vómitos de mente frustrada.
Ver-te carregar um filho,
morto, seco de ti... Mãe deserta.
O abandono que te oferecem,
cria-me este único ódio que tenho.
Os gemidos fracos das crianças,
que já não é dor, mas único sopro
que mantém fracos os lutadores.
Os gemidos; são martelos de aço,
no meu peito desconcertado.
Choro as lágrimas da miséria,
na repulsa que sinto do poder,
que de inerte se torna miséravel.
A dor que pode ser e que é
maior quando perdes um filho.
Sinto o mundo de forma invertida,
de dentro para fora, vazio
sem harmonia, desfalcado de tino.
Quando vejo estas imagens,
sinto nojo da humanidade!
20 JUNHO 2012
Passei para te trazer um abraço apertadinho e um gostoso cheirinho de bom dia!
ResponderEliminarQue o seu dia seja iluminado.
Beijokinhas docinhas
Gracita
Soube bem! Primeiro cumprimento do dia! Que o teu tambem seja cheio de Luz!
EliminarBeijos
Carlos