Se conseguir algum dia,
Descrever o poder do amor,
Será esse dia o único e, afinal
a conquista da minha alma.
Há tantas formas de gostar.
Tantas variantes da felicidade.
A mais poderosa em mim,
Sem o vislumbre de um fim,
É sempre o amor, por ti, mulher.
Não compreendo, e desisto
Dessa preocupação do porquê.
Já não interessa, como as águas
De um rio. Que não voltam.
Por ti, mulher, há
Sonhos e euforias,
desencantos e desilusões.
Nada mais que sensações.
Elevado estou agora,
A um domínio tão forte,
Um castelo impenetrável,
Contra quem luto, constantemente,
Por bem precioso, que é
A revolta justa da saudade.
Que seja fogo, sangue e lágrimas.
Rotina que me leva ao desassossego,
É pensar na tua imagem,
Nessa tua alma estranha,
No teu corpo. Que dispo e possuo.
Vais sentir hoje o meu mundo,
Mais uma pequena viagem.
Vais sentir o prazer do fogo,
Ao desfazeres-te aos poucos,
Na minha lava, no teu "sofrimento",
Até chegar o voo, saindo do corpo e,
Tocar todas as nuvens que passam.
Viaja comigo, no meu mundo.
Solta na imensidão do delírio.
Espero por ti hoje!
O paraíso da tua boca,
O veludo dos teus beijos.
Abraçar-te, com a suavidade
Do teu corpo ardente.
Só no silêncio dos olhares,
Eu encontro este mundo.
A eternidade, os minutos, gastos,
serão o presente que te ofereço.
Tudo isto é tão simples,
Mas só eu sinto, por ti,
Mulher.
07 JUNHO 2012
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