domingo, 3 de junho de 2012

SENTIR NADA



Dou por mim aqui... assim
tantas vezes, sem sentir nada.
Nao sinto as horas que passam.
Fecho os olhos e penso... tanto.
Sem tema certo, so por encanto.
Surgem-me os verdes, e cores de flores.
Surgem-se saltos de peito,
no meu amar sem jeito.
Como adoro estes momentos!
Tenho a tranquilidade do beijo.
Suave me interiorizo, apenas so!
Nao ligo a criticas... nao as sinto.
Desejo a felicidade a todos,
mesmo por inimigos que sejam.
Deixem-me so... apenas comigo,
este meu melhor, e fiel amigo.
Quero pensar sem sobressaltos...
Sentir a pele fluir o sangue
que a consome devagar... sorrindo.
Ha um devaneio enorme.
Este cerebro mexe-se intenso,
apertando-me o craneo, como
materia viva com falta de espaco.
E penso... e penso, porque adoro
sentir essa sensacao de duvida certa.
E acordar de repente... sem local
que localizo como pecas de puzzle
em que acerto, por acaso.
Pequenas sensacoes sem referencia,
que animam o caos da existencia.
Preciso descansar, logo que acordo.
Depois de noite remexida no sonho,
dou por mim aqui... assim
tantas vezes, sem sentir nada.

03 JUNHO 2012

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