sábado, 23 de junho de 2012

O PODER DO DESDÉM



Pelos tempos que passamos,
apetecia-me tomar de assalto o poder.
O poder do desdém... roubá-lo.
Usá-lo e abusar dele em todas as formas.
Não ficar pela ignorância. Ignorar.
De tal forma me sinto apedrejado,
diáriamente pelas cretinices e abusos,
notícias de tanta negatividade junta,
que me sentiria divino, ignorando.
Tenho desdêm contra a ignorância.
Não me contenho em inundações
calamitosas, de atentados à minha inteligência.
Devaneio, falo sózinho, tal como louco.
Tento. Tento... e não chego a conclusões.
As permissas sao vastas. São ambiguas.
E concretas. Um atentado à normalidade
que tanto me foi imposta, com fundamento.
Tão fácilmente destruída, por falta de moralidade.
Abusaram do respeito. Desdenho-os!
Tudo se esvai e mistura... água podre
e água pura. Não filtro ideais utópicos.
São loucos os pensamentos. História
de politicas intervencionistas... Balelas!
A realidade está no presente... Desdenho!
A atitude está doente. Ignoro!
Quem vem por ultimo, que feche a porta.
Talvez seja esta a melhor forma. Odeio!
O que vejo e não gosto, critíco veementemente.
Ambiguamente só vejo o que se via.
Os tres F's atacam. Novamente. Com orgulho.
Fado que embala a saudade e a tristeza.
Futebol que mantém soslaios de união.
Fátima que na fé mistura a esperanca.
Falta mesmo ampliar tudo isto. Ignorando!
Não os F's que fazem falta. Afinal fazem falta.
Mas desdém que afogue as dúvidas, com a falta de tudo.
Queria conquistar o poder do désdem.
Governá-lo como silêncio gritante,
personificando a minha atitude.
Usá-lo. Entregá-lo epidémicamente.
Profanar todas as cabecas e cerébros.
No fundo, ignorar tudo o que desdenho.
Quero ser imune.
Já chega!
Não abusem da minha inteligência!

23 JUNHO 2012

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