quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PROVAR-TE SEM PERDAO



Acabo de ter uma visao louca...
ter-te nua e crua, no cheiro de ha pouco.
Orgasmos... e tu colada ao meu tronco.
Tenho o palato adormecido... mas vivo.
Um cheiro e uma memoria... tesao.
Acordas comigo... dentro de ti.
Quero o teu corpo que desnudo, puro
simples e meu... as tuas feicoes.
Os meus dedos... a tua pele.
Beijar-te os olhos fechados, sentir-te.
Essa mao que me agarra o poder.
O aperto que me tira o folego...
despir-te assim, na calma da loucura.
Quero ver-te minha... sozinha.
Entregue a minha conquista,
no desejo que me consome tanto.
Quero sentir o arrepio da pele.
Quero ouvir o gemido que implora.
Quero o cheiro perto da minha boca.
Quero provar-te sem perdao.
Comer-te os sentidos carnais... e a carne.
As palavras que soltas saem num sopro,
um vento suave de cheiro e palato.
Provar-te, comer-te... amar-te.
As silabas que tentas e nao deixo.
Gemeres alto em apertos que deixo.
Penetrar-te ate ao ultimo suspiro.
Sentir-te inerte num beijo... como eu.
Agigantar o brilho do cosmos,
em espasmos da minha loucura.
Entrego-te tudo... tudo o que e nosso.
E ao querer-te assim... sempre!
Que assim me sinta doente,
que morra... que morra assim,
dentro de ti!


19 SETEMBRO 2012

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