Tenho o meu corpo ferido.
Este involucro de vida que me sustem erecto,
prima pela insistencia que lhe imponho.
A figura e imagem expressiva... e pouco.
Faco por desabafar na pureza da fe.
A minha propria fe, mistura de religioes.
Abracava o Mundo se pudesse...
Acabo sempre em reflexoes incompletas.
Na realidade, so absorvemos o passado,
nao consigo reflectir no futuro, com pena minha.
Nao que queira tornar-me feliz na previsibilidade,
mas entregar um pouco de animo pela vontade.
Se pudesse escolher... desligava a alma.
Apenas no sofrimento que absorvo.
Passaria a pratica, as teorias utopicas
em oferta da felicidade, que tantos querem facil.
Descodificar as dificuldades ansiosas,
simplificar o obvio que nao se alcanca.
Sempre positivo no sorriso, sabendo eu
de antemao, que desconfiam da minha alegria.
Nao escrevo triste, mas desenvolvo a revolta interior.
Seria tao mais facil, acabar com a tristeza,
apesar de ser componente essencial,
que torna supremo, o valor da felicidade.
Tenho meu corpo ferido... pela alma.
30 SETEMBRO 2012
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