quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DOMAR A DUVIDA



Talvez que o sonho me traga a felicidade.
A simplicidade de um so sopro
que me anime os sentidos ao acordar.
Um sopro que me apare as arestas da duvida.
Que me acorde em regozijo de vida.
Que a adrenalina cavalgue nas minhas veias,
em desmembrar de batalhas epicas,
contra as incertezas que nao me quero agarrar.
Um corcel indomavel e selvagem,
a pura pujanca de macho em pleno cio.
Que as franjas se entrelacem nos meus dedos
enquanto tento domar a irreverencia.
E que salte, e que pule... que me doa o corpo,
de encontro a esse dorso potente e imparavel.
Talvez a felicidade surja...
Em galope desenfreado de sebes galgadas,
que me rasguem a pele em sabor tao veloz.
A felicidade que possuo nos sonhos...
o misterio e o ritual da minha alma sedenta.
Que o sopro forte dessas narinas,
me acorde em relinchar alucinante... e me acorde.
Que cavalgue em correria louca para a realidade,
eliminando limite e fronteira entre ambos.
Realizar sonhos... sonhar realidades.
Transformar o poder da inquietude, em sons
de cascos batidos por caminhos de pedras.
Sugar a irreverenvia e inquietude que possuo.
Domar... domar definitivamente a duvida.
Segura-la pela boca, ajoelhada a minha frente.
Que acalme a incerteza, num afago de calma.
Talvez que sonhando assim,
atinja por inteiro, a felicidade.


26 SETEMBRO 2012

2 comentários:

  1. muito bom te conhecer através da expressividade das palavras traduzindo tão bem a alma dos sentimentos, um abraço Carlos.

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