A perspectiva do silencio atrai-me.
Restaurar significados, alterados
ate por mim, sem nocao exacta.
As ideias dos outros, filtrar opinioes
que me fazem sorrir, mas nao acredito;
tudo me assusta pela pouca insanidade.
Ler, reler tentar entender... mas nao.
Ha materias que nao entendo,
por mais que me esforce... nem quero.
Tudo me faz pensar na simplicidade.
As alegorias, as metaforas que gritam,
o desespero desconhecido alem do sonho.
Frustracoes inquietas e injustas,
que eu nao entendo, mas ultrapasso.
Frustracao e o resultado da desistencia.
Nao as tenho, porque nao desisto.
Mas sonho... oh Deus, se sonho.
O meu limiar nao tem limite.
Esta presente em gozo constante,
apenas so um passo, e salto... caio.
Entro timido neste espaco branco,
que me desafia a todo o momento.
Onde junto letras, submissas e asperas,
aos dedos descompassados de tinta.
Este e um mundo, ate impossivel.
Ao som ritmado da chuva nostalgica,
ao sopro abstrato do vento atrevido,
surge o ilustrar de um espaco branco.
Com letras... com letras apenas.
O silencio... a harmonia do espaco.
O meu espaco, rarefeito e seguro.
Tudo me faz pensar na simplicidade.
Nao e necessario muito, para ser feliz.
E bom... e bom sentir aquilo que sinto.
23 SETEMBRO 2012
Bom sentir o que se sente e melhor ainda poder transformá-lo em palavras que tocam outros corações...Simples assim...
ResponderEliminarUm beijo
Fingir sensacoes que nao temos, transforma-nos naquilo que nao somos. Assumindo a verdade, tocamos a simplicidade de ser feliz. Um beijo
EliminarSUSCREVO e, Obrigada
ResponderEliminarUm prazer!
Eliminar