quarta-feira, 4 de abril de 2012

UM LIVRO



Hoje era dia em que escreveria.
Talvez um livro...
Ter a coragem de juntar,
racionalizar e colar,
as ideias que tenho pendentes,
por folhas virgens, em papel aspero.
Desflorar essa brancura,
sofrega de tinta que entrego.
Ao escrever, em veludo se torna.
Letras e frases... paragrafos.
Idiotices e pequenas coisas,
juntas em passar de paginas,
para alegrar as desilusoes...
de quem as le.
Nao estou nada preocupado...
Escrever, alimenta calmamente
a minha saude mental.
Um livro e o remedio...
Poemas, prosas ou o que for
curam as ambiguidades da alma.
Intensificam a loucura,
com o aveludar do prazer.
Se quizer sentir a vida,
tornea-la de ilusoes queridas,
basta-me uma coisa simples.
Um livro...

04 ABRIL 2012

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