Gosto do som do silencio.
A calma inconfundivel,
que os olhos sentem...
que a alma reclama.
Sentir-te assim...
em silencio de corpos,
no beijo que desejas.
O ritmo do tempo... lento,
e o ritual que te desnuda.
Toques... mais toques...
Beijos... mais beijos...
No silencio... na ternura,
o som muda de figura.
Insistes, quente... ardente,
ao sentires no teu ventre,
o crescer desta loucura.
O som belo do silencio.
Absorver de perfumes,
em peles coladas... suadas,
animadas por este som...
Que nao se fala...
Mas que corpos, dizem.
Escorrem rios d'amor,
pela nossa pele nua,
o silencio geme sem dor,
um brilhar de prata... e a lua.
Nao fales... sente-me assim.
Sente o som do silencio.
23 ABRIL 2012
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