Trago novas de outro mundo...
Sinto o calor da lua, quando saio do mar.
O luar e prata enriquecida na minha pele.
Escorrem gotas salgadas, da minha viagem.
Trago flores... de todas as cores,
do fundo do mar.
Sao novas e diferentes... nao cheiram,
sao lindas, talvez mais, que as do campo.
Diferentes... irreverentes
como quem quer algo da vida,
e nao deixa de lutar.
Sao aveludadas, na gelatina
que o corpo toca, ao absorver o sentido.
Sentem faltar a coragem,
nas flores do campo, que adormecidas
continuam sem tentar voar.
As do mar e as do campo unidas,
podem dar que falar.
Como na vida, ha quem ao chegar
abane os resignados, e acorde
sonos sem coragem de acordar.
Estas sao as flores que trago...
Cores novas de atitudes exuberantes
que querem dar novo sentido a vida
de quem ja perdeu vontade.
Sao revoltadas e destemidas,
cheias de animos pouco leves
e alegrias que nos transformam... a todos
os comuns... os que querem acordar.
Ha uma revolucao por fazer...
Nova e actualizada, por sabedoria.
Nao perder o ritmo, nem ambicao
derrotar imbecilidades, que tal como
ervas daninhas, nao param de crescer...
Trazer uma nova alegria,
sem feridos, em harmonia...
a revolta das flores.
30 ABRIL 2012
Quanta sensibilidade! Você tem o dom de esculpir nos versos uma musicalidade
ResponderEliminarinerente aos grandes poetas. Essa revolta vai dar o que falar... mas o tema será a recompensa pelo ganho da beleza e do amor. Parabéns! Belo Poema.
Um afetuoso abraço.
Gracita
obrigado Gracita!
EliminarBelas flores que trás consigo,bela revolta das flores a sua!
ResponderEliminarBelo poema! Os meus parabéns e continue a maravilhar-nos com a sua poesia,com a sua revolta,revolta de flores!
Obrigado Maria Batista... e mais vira concerteza, todos os dias!
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