segunda-feira, 2 de abril de 2012

O QUE ME VAI NA CABEÇA


Se vos disse-se neste momento
o que me vai na cabeça...
Talvez uma brisa e a calma que procuro.
Um sopro que me esfrie,
que me amenize os impulsos.
Talvez mesmo um passeio
por um parque imaginário.
O racismo dos esquilos; estranho ?!
O vermelho embirra com o cinzento,
só porque sim, só por vaidade.
As raposas, os corvos,
uns que choram,
outros que gralham
acordar os movimentos
que parei de observar.
Tudo enquanto penso.
As crianças e até pessoas brincam,
berram, esperneiam e até às vezes sorriem!
Tudo isto junto;
leio tudo como um quadro.
Uma tela impressionista,
daquelas que pintaria,
em toques de traços seguidos
em degradés de cores irrealistas.
Só assim atrairei a atenção,
pela diferença das cores
que fogem do imposto
e seguramente normalizado...
Que se lixe a leitura das cores.
Quero mesmo é ficar pelo prazer.
O prazer que tenho em pintar,
o meu próprio prazer das cores.
Tinta da minha caneta.
Se vos disse-se neste momento
o que me vai na cabeça...

02 ABRIL 2012

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