quarta-feira, 3 de julho de 2013

FALEI DO VENTO



Falei do vento com alguém.
Falei de paz e inteligência,
Falarei assim com frequência.
A sensação, foi muito boa.
Sentir a pele fria, sem que gele,
Mantém a alma limpa, viva,
Sem que o corpo se perca.
O sopro do vento leva-me.
Leva-me por bons caminhos,
Os que sei, os que quero ver.
O vento cria-me desejo,
Desejo de um corpo nu,
Desejo imaginario de tudo e,
O desejo do azul do céu.
Quero o horizonte aqui perto,
Tão perto que o possa tocar,
Aqui, na ponta dos dedos,
Como um virar de páginas e,
Assim, possa eu ver a ilusão.
O outro lado, escondido,
Deixa de ser o que não sei,
Basta-me o vento, um sopro e,
Terei tudo o que desejei.


03 JULHO 2013

2 comentários:

  1. Quanta grandiosidade nessa alma...Pedir tão pouco, quando merece tanto! Amei ler-te poeta Maior!

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    1. Tudo vale a pena quando a Alma não é pequena.
      Fico feliz por gostares!

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