sexta-feira, 19 de julho de 2013

UM MUNDO INERTE




Apetece-me chamar nomes ao Mundo.
A tudo, a todos e ate a mim!
A sacanice da inercia, deixa-me o odio.
Algo que nunca senti, por ser extremo.
E sinto, quando vejo o que nao se faz.
Fico incomodado com sensacoes destas,
quando nunca as entendi nos outros,
quando me envolvem com sofreguidao.
Quero as criancas livres, imaturas,
com a infancia a que tem direito.
Quero a fome extinta, as dores ultrapassadas,
todas as coisas negativas acabadas.
Eu sei. Eu sei que a utopia e algo complexo.
Seria bom, pensar no maravilhoso,
e o ideal saltar sem obstaculos, aqui...
O Mundo, tem uma inconveniencia,
o ser humano, a humanizacao descontrolada,
e a palhacada do egoismo disfarcado.
Quando chamo os bois pelos nomes,
chamam-me animal irreverente, e rujo.
A incompetencia do que nao se faz,
cria-me rugas duras e profundas,
que nem bem tratadas ultrapasso.
O martelar fino dos segundos,
os pequenos sinos que soam,
sao a harmonia arredondada,
na perfeicao que nao existe.
E o Mundo, esse que tenho aqui,
tem a peripecia da conquista,
dos encantos escondidos por alguem,
que como criativo, me adormece a duvida.
A todos, a tudo e a mim...
Ha um Mundo inteiro,
a quem chamo todos os nomes!

19 JULHO 2013

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