domingo, 14 de julho de 2013

ESTATISTICA HUMANA




Tropecei hoje no problema das estatisticas.
Acho mesmo que estatisticas, sao a miseria
omnipresente do que ja foi ultrapassado.
Pergunto eu, se tem logica, se e obvia
a conclusao de estados e atitudes numerarias,
que se passam em tempos proprios e irrepetiveis.
Esta e a nova matematica logica, simplificar.
A geometria dos actos deixou de ter efeito.
A geografia das pessoas, afinal e importante,
e desafia toda essa facil globalizacao.
Tudo treta. Tudo beleza plastica,
escrita a caneta sem tinta, e falta de humanidade.
Saberei eu ser o que queria que fosse?!
Nunca deixo de tentar ser aquilo que gosto,
mas nunca na vida atingirei essa meta.
As permissas, deixam-me o credito da aproximacao.
Tento a perfeicao a minha maneira, uma meta.
Alias, varias metas, que se definem sozinhas,
que me usam como polo invertido que se atrai.
O que eu quero e a media da minha vontade.
O que fiz, e passado, pelo bem e pelo mal.
Nao tiro conclusoes futeis, apenas relembro...
Nada de isto e estatistica, apenas aprendizagem.
Senti-me bem, senti o que sinto, sinto-me bem,
nada me convence que sentirei o mesmo, porque sim...
Tropeco nestas imagens e conceitos incertos,
nos elementos que servem de inducao a logica.
Uma logica que nao sigo, que nao tenho,
e que nunca me absorvera nesta conviccao.
Sou apenas o individuo, na forma e no conceito.
As estatisticas sao falsas, como ser falso e ser fragil.
Sou aquilo que quero ser, o que me posso acometer,
e nunca na vida, uma media de resultados pouco praticos.
Tropeco neste conceito, e levanto-me sempre que caio.


14 JULHO 2013

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