Um dia chamei-vos pelo nome.
Nao fujam nem finjam,
Que vos vejo daqui.
Prefiro a dor da verdade.
A angustia, tem paladar a culpa.
Toda a ansiedade prematura,
Tem o desenlace dos resultados.
E sim, chamei-vos nomes.
A todos, a muitos, a tantos...
Chamei-vos o que nao quero dizer.
Calei-me agora por cansaco,
Por gritar ate nao puder mais.
A sensacao de nojo invadiu-me,
Surpresa minha, que nunca o tive.
Deixem de alimentar o desastre,
Acabem com a hipocrisia, egoistas.
Os pobres sao pobres.
Cada vez mais pobres.
Cada vez ha mais, pobres.
Os ricos, que o sejam por merito.
Os nomes chamo aos idiotas,
Inertes, disfarcados de falsa competencia .
Os meninos de gravata torta,
Tem cerebro transtornado pelo medo.
Uma vergonha neste tempo,
Uma historia que apetece apagar.
A incompetencia governa livre,
Destroi a minha conviccao nacionalista.
Tenho a lamuria dos outros,
Vivo os ecos que oico aqui perto.
Os murmurios sao lamentos,
Ja livres de vergonha, ja doentes de medo.
Chamei-vos pelo nome que merecem.
Chamaria mais pela calunia que sao.
Nao ha remedio nem opcao.
O meu pais esta a deriva, apodrece.
Chamar-vos-ei todos os nomes,
Que tenho vergonha de dizer.
04 JULHO 2013
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