Por todas as vezes que tento,
Há uma limitação intransponivel.
Tento tudo, contra mim próprio.
Tento a sensação de ser feliz.
E toco-a sempre, muitas vezes.
Mas o tempo, a besta crua,
Tem um laivo cruel de nitidez.
A nitidez que me falta, que quero,
Que me faz assumir a realidade.
Por todas as vezes que tento,
Essa nudez na minha alma,
São imensas as outras,
Todas as vezes que falho.
Aprendi a cair, sem dor,
Por tantas as vezes que caio.
Por todas as vezes que tento,
Não faz sentido o passado.
Não tem sentido o presente.
Apenas uma fórmula inteligente,
Apenas saber viver a vida.
Apenas tento emoção nas coisas,
Nas pessoas, e em mim próprio.
Sou emotivo por defeito,
Um defeito horrivelmente agradável.
Por todas as vezes que tento,
Nunca consigo o intento,
Mas não deixo nunca de tentar.
Que o Sol me traga o vento e,
Me atenue o calor na mente.
Que eu tenha descernimento,
Por todas as vezes que tento,
Que ao tentar eu consiga,
Nunca deixar de te amar.
15 JULHO 2013
Olá amigo carlos.
ResponderEliminarFoi bom encontrar o seu blog de poesia.
Gostei muito do seu poema sem rima.
Voltarei sempre.
Tou seguindo você.
Minhas poesias,
Http://my-poesia-world.blogspot.com
Obrigado e bem vindo !
EliminarUma construção poética fortíssima e bela...! És grandioso Poeta!
ResponderEliminarÉs linda. Obrigado!
EliminarÉs linda. Obrigado!
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