Escrevo o que me vai na alma.
Já não sei. Acontece assim, sem motivo.
Apenas por isto. As letras que saem,
O nexo que se perde, só porque sim.
O que despoleta tudo isto?
Felicidade, fúria, amor, prazer?!
Sei lá eu bem! Apetece e acontece.
Agora, neste momento apetece.
Há um mundo de motivos,
Uma parafernália de injustiças
Que me podem motivar a escrita.
Apenas a alma decide,
Com estes momentos estranhos.
Saber responder a todas as questões,
Isso é algo que nunca saberei.
Esta é a prova disso, porque não sei,
Não sei nem saberei porque escrevo.
Porque gosto?! Porque desabafo?!
Não sei. Não quero saber. Não sei...
O que me preocupa são as coisas graves,
O mundo e o ser humano, não a escrita.
Há os que são bem formados, os escritores.
Eu, apenas escrevo como prolongamento
De mim, como a Arte, como Homem.
Solto pelos dedos, o que me vai na cabeça.
Escrever, é tão saudável, como fumar um cigarro,
Perdoa-se o mal que faz, pelo bem que sabe.
Já não fumo, a não ser um cubano,
Mas escrevo, escrevo e sofro bem,
Porque escrever é como amar uma mulher.
Tudo me dá prazer quando a Soberba existe.
Escrever, apenas me deixa sozinho,
Na melhor parte da minha existência.
Todos os momentos são estranhos,
A dúvida existe, a certeza procuro-a,
Escrever, apenas sai da cabeça,
Como oxigénio que me entra no corpo.
Escrever, é a expressão da minha alma,
Momentos estranhos estes, que preciso tanto!
27 JULHO 2013
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