Estou cansado.
A cabeca diz-me que sim,
o corpo que nao.
A alma, observa.
Apetece-me tanta coisa.
Nao sei onde comecar.
Sair daqui.
Primeiro, sair daqui.
Bater asas que nao tenho,
e voar, voar muito.
Mas canso-me.
Seja qual for a opcao, canso-me.
A cabeca, o corpo, a alma descansa.
A espera enerva.
Os olhos esbugalham,
ao esfregar as maos.
O luar tem misterio.
Tem tudo o que nao sei.
O outro lado do dia,
o reflexo de mim,
um espelhar envergonhado.
O prateado da lua, um espelho.
A minha cor, incolor.
O fim do dia.
Amanha, direi o mesmo.
Sentirei diferente.
A penitencia do corpo,
a tortura da alma.
Quero sonhar!
04 JULHO 2013
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