Sabe bem um pouco de paz.
Reflectir sobre as coisas,
as pessoas e os momentos.
Nada como o fim do dia,
como energia reciclada,
onde a calma impera e conduz.
Sei de todas as frustações,
as que observo nos incautos,
que evito a todo o custo.
São como uma escultura crua,
uma pedra por cinzelar,
um tronco por dar forma,
mas absolutamente transformável.
Os egos e as almas são pólos,
por vezes opostos sem qualquer nexo.
O ego, meu lado sensorial,
é uma ligação à personalidade.
A alma, meu lado eterno,
liga-me às origens dos mistérios.
Apenas luto pela dúvida que tenho.
Juntar os dois, enfrentá-los,
faz-me sentir os pés na terra,
ser o que sou, sabendo
que afinal nada acaba "aqui".
Não há humanidade sem almas puras,
apenas almas doentes que se perdem,
na procura do efémero fútil.
A paz que procuro, encontro-a
todos os dias, comigo próprio.
A calma divina está presente,
sempre no íntimo meditado,
sempre à espera que a sinta.
E sinto paz, sempre que quero.
Basta reflectir, usar a inteligência,
como único transporte transparente,
que me liga à Sabedoria.
Tento, logo alcanço.
28AGOSTO2013
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