É ao cair da chuva,
que um pó oprimido,
salta e, cheira e,
é a mistura do verde
que realça a harmonia
de todas as cores.
São os espaços vedados
que me preocupam!
Os jardins de Inverno.
As falsas redomas.
O calor forçado.
Falsos elementos!
No topo do mundo,
tão difícil como possível,
brilha o cristal da vida.
As nuvens estão cheias,
de águas e lágrimas alegres.
São filtros, como anjos
em conta gotas descendentes.
As que me tocam,
vão directo à alma,
sem a pele que as afaste,
só o Eu que as acolha.
Os elementos,
dividendos divinos,
tormentos benzidos,
vertem a fina escolha.
São agrestes e macios.
São o meu âmago,
sozinho e imerso,
débil fustigar,
procurado por mim.
O prazer da chuva,
numa rua, numa praia,
num lugar que o sinta,
tem o poder do adeus,
e eu fico.
Cheiro o toque e,
tremendo,
filtro a vida nesta,
última fronteira que,
me separa da morte.
Viver é corpo,
irreverente ou inerte.
Assim,
eremita da Terra,
viajante dos céus,
sou o que sou.
Com tudo e com nada!
19AGOSTO2013
Lindo! Bom Domingo.
ResponderEliminarJá tardio, mas obrigado e um bom fim de semana!
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