Toda a minha ficção,
vibra por todos os verbos,
em trilhos de céu aberto.
Religião pautada em folhas,
tão brancas são as nuvens,
como as palavras que alimento.
Será o tempo que me diverte,
por todas as tentativas fúteis e,
dos adjectivos que abuso.
Ilusão. Apenas ilusão.
São frases que não digo,
que os olhos fecham
envergonhados sem razão.
Foi tudo o que tentei,
que foi, que será, que serei,
sem nunca me encontrar.
São os sonhos induzidos,
os paralelos que toco,
nos portais que ultrapasso.
É toda a vida que choro,
sem razão de tristeza válida,
por solidariedade a nada.
Revelo as intenções,
prepositadas e inacabadas,
como sempre e como todos.
Utopias fazem bem,
iludem o que não é futuro,
com sorrisos por encomenda.
Toda a ficção, aqui
vibra pelos dedos da irreverência.
Por correntes marítimas,
num mar de tinta estragada,
na sujidade de todas as folhas,
de uma poesia inanimada.
Mas grito por todos os verbos,
por gramáticas mal faladas,
pelo simples facto de ser eu.
Libertar pelos dedos,
o que esta preso na cabeça,
só isso me aproxima de mim.
23AGOSTO2013
Saudações. Palavras profundas, muito bonito. Sucessos!
ResponderEliminarGrato Mary Pérez!
EliminarLindo! Tenha uma boa noite!
ResponderEliminarUma boa noite amiga, obrigado!
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