Se fosse fútil, seria normal,
como toda a normalidade.
Serei eu assim? talvez...
Até porque me dano,
por todas as opiniões.
Direi que sou livre,
irreverente e único.
Sei que sim! Sei que sou!
Mas no resto. Tudo não passa
absolutamente de nada.
E pergunto-me Eu?!
Porquê? Diferente?
Não acho.Sou simples.
Penso nas alturas certas,
nas ilusões que acho!
Se fosse fútil, seria outro.
Um avanço do retrógrado,
que me faz parar nas odes,
que são poemas por fazer.
E vejo tudo turvo!
Vejo crimes simplórios,
sem razão de existir.
E grito. Oh se grito.
Acumulem a hipocrisia,
num contentor de vazios.
Vendam! Vendam o abstrato,
de forma que vos afecte a alma.
Sejam os pirosos da certeza,
aquela com que vos ataco!
Vomitem o fel da crítica,
pelas palavras que não se dizem.
Sejam como eu...
Felizes em futilidades impostas!
26AGOSTO2013
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