O prazer da saudade sou eu.
Por alguem acima de tudo,
Eu proprio acima de nada.
So a arte nao e culto,
Apenas caminho dourado.
Sei das cores que queimam,
Pelo brilho do frio denso,
Tormentos da psicose farta,
Na saudade do momento.
Fica o encanto que sera visto,
Perpectivas inacabadas e futeis,
De quem apenas sabe nada.
Seria possivel a perfeicao,
Com arte em paisagem vulgar,
A utopia do desejo puro,
Um rasgo de imaginario sedento.
Fica o contento do deslumbre.
A procura de mais sem fim,
A reticencia que sei que existe,
Para la de toda a realidade.
Ficamos nos, fico eu,
Ficam os que esperam por isso.
So assim sei que chego,
Mesmo atrasado no tempo.
Quero as cores mais densas,
Intensas de pele queimada.
Quero o cheiro imerso,
Sem a dor da ansia sadica.
Quero a saudade simples,
Pintada num quadro meu,
Com o calor da noite,
Que aqueco de madrugada.
14AGOSTO2013
Gostei do tom da tela poética...
ResponderEliminarFico contente por isso Sigrid, obrigado!
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