Fazer amor,
é sangue quente,
impulso louco
e corpo ardente.
Traz-me os lábios,
que eu beijo,
sôfrego e cego,
circuspecto abraço.
Desejo sentir-te,
no derreter do tempo,
escorrer o líquido,
que te arrepia,
como arrepia o vento.
Porque me deito,
porque te toco,
pele sobre pele,
o teu peito,
crescendo hirto,
me torno louco.
Entrar em ti,
alma transtornada,
sente-me sempre,
até madrugada.
Serei leve,
porque saio,
num beijo breve.
Fica.
30AGOSTO2013
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