sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O TEMPO





O Tempo.
Sempre o Tempo.
Preciso dele,
Como o fizeram.
Regulado,
Taciturno,
Previsível.
Preciso dele,
Sem alternativa.
Porquê o tempo?
Realçar a dor,
A quem o teme.

O Tempo.
O Tempo passa,
Sem lhe dar nome.
As rugas formam-se,
Tal carimbo de qualidade.
O saber,
A paciência,
A impaciência.
Porquê o nome?
Os mecanismos,
Os tique-taques incómodos.

Apenas o Sol.
Apenas a Lua.
Apenas as estrelas.
Um embrião,
Uma criança.
Para quê o Tempo?
Nasce quem vive,
Vive quem morre,
Alimentando o Tempo.

Ser partícula do tempo,
Nanoproporção cósmica,
Um pó perdido,
Um pouco do Sol.
Somos o Tempo,
Vivo e decisor.
Decidimos o Tempo,
Controlados por ele.
Até que a morte
Nos mostre a eternidade.

18OUTUBRO2013

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