quarta-feira, 30 de outubro de 2013

IMPRESSÕES





Deixem murmurar os rumores,
Há excesso de impulsos.
São curtas as horas!
São pequenos os dias.
Fala-se muito de pouco.
A palma da minha mão,
É como um retrato.
Uma árvore seca enrugada.
As folhas, de tão verdes,
Murcham exaustas. E caem.
Uma árvore nua e crua,
Como nua te amo, mulher.
Imóvel como uma pedra,
Uma composição selvagem,
Uma qualquer vida própria.
São rumores. Suposições.
Só os meus poros gritam,
Incomodados do ciúme.
Suo como a chuva,
E crescem árvores e flores.
Da boca cuspo fogo,
O que mata e renova vidas.
As horas são curtas.
Os dias cada vez mais pequenos.
Falta-me tanto de tudo!
Já me falta o tempo.

30OUTUBRO2013


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