Tudo o que me apetece é o apetite
Dos princípios da infantilidade.
Nunca sei, mas quero tudo!
As coisas mais queridas, variam
Tal como eu, sem saber a razão do porquê.
Daí, ou aqui, a explicação imediata e
Mais simples, é a do valor que dou à solidão.
Todos os sentidos e sensações se compram,
Compram-se e completam-se por si próprios,
Porque se influenciam nos resultados.
Mas nem todo o ser se vende. Eu não!
Escrever sozinho, com música de fundo,
Um estado de espírito muito particular,
Nunca é igual mesmo sendo eu o mesmo.
Há semelhança entre outros ambientes e sensações.
Tudo parece tão simples de explicar,
Mas não é. O simples é complicado.
Porque sorrio, estou feliz,
Porque falo, estou comunicável,
Porque oiço, sou inteligente,
Porque declamo, sou poeta...
A lógica não é esta, até porque
São tantas as hipóteses individuais.
Apenas isso, apenas interpretações.
Fica sempre o completar da felicidade.
O que se gosta, o que se ama,
O que se quer e, o que se recusa.
Apetece-me tudo o que gosto,
Tudo o que penso, mesmo sendo estranho.
A diferença está em mim!
Apetece-me tudo!
12OUTUBRO2013
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