Sinto nudez de preconceitos.
Sinto nudez na minha alma,
livre e limpa de cliches obsuletos.
Quero acordar sempre como hoje...
Mergulhar cheio de vontade,
bem cedo, na pureza dos segundos.
Nao pensar... apenas acordar.
Aquecer em momentos vivos,
com o prazer inerente, e respirar.
Sentir-me vivo!
Sentir-me nu...
Ser o homem que me controla,
ser a alma que me tormenta,
mesmo que prepotente, apenas eu.
Fico tenso sem esta serenidade.
Penso no valor da felicidade.
Quando nao estou, tento...
Desnudo-me dos problemas,
torno em dor, o meu eco nu.
Solidao faz estragos secundarios,
mesmo agradaveis que sejam,
por bem que possam saber,
os momentos, todos os momentos,
serao sempre resignados por si so,
a nudez atormentada do julgamento.
A nudez do espirito, a dor das noticias,
em preliminares de coisas indesejaveis.
A crueldade do julgamento, acto que
mesmo individual, se torna indelevel e cruel.
Prefiro sentir-me sozinho, num local
num sonho, no sono, na vida
no cosmos, a ter de julgar.
Sinto-me terrivelmente nu assim,
uma nudez que se torna pobre,
ao ter de julgar negatividades.
Os preconceitos, que acabem
em conceitos definitivos de harmonia.
Que seja eu o corpo inutil,
a alma a nudez sadia,
o espirito o valor comum.
Hoje sinto-me nu...
11 MARCO 2013
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