Deixar andar.
Ouvir, sentir e seguir.
Olhar bem. Sem ver,
A intensidade do amor.
A inquietude do silêncio.
Uma forma inteligente,
além de respirar a vida e,
Untar o Ego com o tempo.
Tal como óleos na pele,
um gel de providência,
um prazer pouco comum,
para além da inteligência.
A causa e o efeito e,
tudo a que tenho direito.
Deixar andar.
Conscientemente.
Sem desleixe, mas deixar andar.
Observar o tempo,
o meu, o do mundo e da história.
A memória é alienável,
fértil em interpretações diferentes.
Hoje e amanhã, tudo diferente.
O estado de espirito,
uma reticência suplementar.
Deixar andar conscientemente.
Uma panaceia feliz.
Um caos controlado.
O amor, a amizade. Tudo!
Um pouco de cor, sem totalidade.
Um espelho, o prazer masoquista,
ao olhar a minha imagem.
A dor interna. A dor da carne.
O prazer externo. O brilho.
Uma lágrima antagónica.
Tristeza ou até felicidade.
Tudo junto e, fé em mim!
Deixar andar, é
O segredo!
30 MARCO 2013
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