quarta-feira, 27 de março de 2013

QUANDO RELAXO



Quando me sento e relaxo...
Quando me sento e relaxo,
nao sei se acalmo, nao sei se cresce
esta irreverencia critica sobre tudo.
Nao quero ser incisivo, nada disso!
Nem sequer magoar sensibilidades.
Mas interrogo-me sobre tanta coisa.
O amor por um lado, que me doi
apenas pela saudade e pelo vazio.
Tantos amores diferentes...
Tantas formas de felicidade.
Nunca serei pobre. Nunca...
Tenho uma riqueza, um tesouro
que fui juntando aos poucos.
Sem metais preciosos, ornamentos
ou pedras que tais, que me encham o bolso.
Tenho o tesouro guardado na alma.
E toco-lhe sempre, todos os dias,
como rico avaro e egoista,
com um sorriso por cada toque,
entre o meu Ego e a minha alma.
Tenho o amor das criancas que amo,
se bem que ame a todas literalmente.
Tenho o amor repartido em doses doces.
Tenho a sinceridade definida e inata.
Quando me sento e relaxo,
passo os sentidos por aqui...
Por este meu tesouro interno,
por este imaterialismo que viajara comigo.
Esta e a minha conquista e orgulho proprio.
Esta sera a minha heranca efemera.
Nao preciso absolutamente de mais nada!
Mais nada mesmo! Apenas o sorrir,
apenas a espera do proximo sorriso.
Quando me sento e relaxo,
fico assim aqui, feliz e espectante,
por voltar a ter nos bracos, a felicidade.

27 MARCO 2013

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