Sinto-me hoje mais fragil que a agua...
Nada disto no fundo e fragil, a agua nao o e!
Parece, como tantas coisas, e eu... mas nao.
Apesar de tudo, sinto-me moldado a fragilidade.
Tao simples como ser apenas humano.
Os sentidos, a saudade tao lusa por prepotencia,
libertam por vezes esta ansiedade criticavel,
pela ausencioa de tudo o que devia estar presente.
E penalizo-me pelas faltas que nao preencho...
Por culpa propria ou nao, existe a culpa.
A motivacao tem de ser castelo de defesa,
um apelo a batalha constante com a indecisao.
Nao fico orgulhoso pela perspectiva realista.
Estas coisas de ser o que se nao e,
de querer ser o que que nao somos,
sao a purificacao da ideotice elevada
a qualquer interrupcao da fragilidade humana.
E surge a atitude egocentrica da duvida.
Nao pode haver duvida absoluamente nenhuma.
A agua e um foco de forca universal.
Nunca na vida podera ser fragil, apenas talvez
se confunda com a fragilidade do tacto.
Atravessa-la com um dedo como atravesso
sempre os limites da realidade e do sonho.
Basta um toque, e estamos do outro lado.
O fragil transforma-se em algo de incrivel...
Tal como o cristal. Fragil so na dureza,
porque no que toca ao reconhecimento,
da qualidade e da beleza, tudo e aparente.
Basta este momento de sonhar a beleza,
e aqui fico forte como uma muralha.
Aqui crio um castelo sem rei nem roque,
onde a prepotencia das ilusoes teoricas,
acabam inoperantes como a fragilidade.
Tenho este descernimento desfocado.
Tenho pena de nao saber isolar a realidade.
A mistura do fragil com o rude e cruel,
atrapalha-me a funcao primitiva do bom senso.
Saber seu eu, torna-me fragil...
09 MARCO 2013
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