Vou partilhar a minha miséria.
Nao sinto nada neste momento!
Sinto a falta da pele.
Sinto o anonimato do prazer.
Tenho a relíquia do que renasce novo.
O que não tenho, o que é meu!
Quero ser o que tu és, em mim.
Quero a panaceia do inconformismo!
Quero-te a ti!
Quero-te na minha pele!
Quero-te na critica e na ideia.
Quero o que me faz feliz.
Esta é a minha miséria.
Um compromisso pouco estável!
Mas quero-te assim.
Quero-te porque te amo!
Quero-te porque há semente!
Um pouco de potência humana,
um partilhar de poder espiritual,
implícito na enfermidade da alma.
Esta é a minha miseria!
Quero-te a ti!
Quero-te na minha pele!
Simples e reconhecida, como o ar!
Um beijo despido e especial,
uma proposta inequívoca de lealdade!
Assim olho o espelho da ambiguidade.
Partilho a minha miséria, isolado.
E amo! Amo o que me transtorna!
28MARCO2013
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