Respirando o po, triste e seco
no admirado doce vermelho vivo
com pena de tanta folha morta.
O castanho agreste, um salto que flutua
na distancia inanimada sem regresso.
Desnudar a prepotencia...
vestindo eu a batina, nao purificada
que me nao aproxima de nada.
Um lencol bordado de natureza triste
mas que me assiste, que ate me conforta.
Sem a monotonia do calor castigador
um voar nostalgico de folhas caidas
que nao mortas, apenas destemidas.
Os saltos que tento dar no imprevisto
um poiso indiscreto e tao imprevisivel
descola-me a paixao na pele num sorriso.
Natureza morta como dizem,nao existe
na escrita natural das almas reencarnadas.
Os dedos que de sujos em manchas de tinta
descansam as folhas, que voam em palavras
respirando o po, triste e seco
no admirado doce vermelho vivo,
com pena de tanta folha morta.
Que o ritual renascido em Outono,
me alegre na delinquencia das cores,
na insistencia dos cheiros que sinto,
e no tacto que tantas vezes suplico.
Um pouco de ar fresco,
mesmo respirando o po, triste e seco
no admirado doce vermelho vivo,
com pena de tanta folha morta.
01 OUTUBRO 2012
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