Talvez o significado da vida, seja neste preciso momento,
Um vazio infinito, onde o prazer de voar, não seja interrompido
Por olhares de espanto, críticos ou incrédulos, que me façam
Devolver, um esgar de desdém, na insignificância dos outros.
Talvez pudesse antever, em profecias descriminadas,
A censura de expressões apaixonantes, que por tão sinceras,
Reacendam e acordem ódios, tao dispensáveis como a morte.
Não tenho medo absolutamente nenhum da morte! Estou
Vivo, até que o momento chegue, em conversas íntimas com Ela,
Talvez desesperando os inocentes que não sabem o que se passa e,
Pensem que o presente, será futuro ausente deste invólucro.
Talvez, o significado da vida, seja mesmo o amor.
Aproveitar os momentos que, mais ninguém vive, senão nós próprios,
Sem as mordomias do pudor, nem as exigências do correcto.
Saber que estamos de passagem, por uma razão qualquer,
Ainda que transtorne uns quantos, pelo pânico do final e,
Me faça assim sorrir, pela fraqueza desses alguns que, perdem
Tanto tempo com os medos de "benfazeres" das imposições.
Escrevam leis, correctoras de palhaçadas incontroladas que,
Por ser humano, tantos desvios à norma criticável,
Sem dúvidas, que fazem parte de uma outra forma de vida.
O desperdício do prazer, a frustração de passar ao lado da vida,
Onde o amor é o dado concreto, elevado a um estado superior,
É essa a prova viva, da extrema estupidez, de quem não sabe,
Ou finge não saber, a perda deste restrito tempo no mundo.
Os limites são imensos, é evidente. O paraíso mantém-se imaginário,
Tal como o divino e, o dantesco inferno. Talvez...
Talvez o teste, seja enfim, este purgatório de vivências,
Tão boas como más, loucas e finas e, afins...
O objectivo proposto, será o fim do dia, as cores quentes,
O desfrutar do horizonte, um copo de vinho, uma mulher,
Talvez até, para acelerar o fim, um simples cigarro,
Mas que tudo seja em prol do prazer de viver esta vida.
Cada um, com limites, vontades e fronteiras por ultrapassar,
Procure a consciência, ou talvez não. Apenas a vida é opção.
O final será filtrado, pelo restolho do sentido da vida.
Em mim, fica o resumo da arte.
A linguagem da Pintura, o som da música,
O esculpir da pedra e da madeira, os estilos,
Certos, irreverentes, extravagantes, loucos e por aí fora.
Depois de tudo,
O que fica,
É amor.
25 OUTUBRO 2012
"...Eu sou poeta e não aprendi amar..."
ResponderEliminarE agora como eu fico?
O bom em ser poeta e nao desistir de procurar significados e sentimentos !
Eliminar