Prestem um pouco de atencao ao ceu.
Percam um pouco do vosso tempo
preenchido permanentemente
por espacos vazios e desinteressantes.
Olhem bem... olhem o voo das aves.
Sonhem! Abram essa mente dormente
e respirem o ar fresco, que vos corre
pelo corpo confuso, onde os bracos
deixam de o ser, onde as asas
sao como livros abertos. Folhas soltas
fazem-me voar em labirintos de nuvens
tao suaves e macias, como anjos.
Saltem do cimo de uma arvore.
Caiam redondos na indiferenca
que a vossa vida vos infecta.
Percam o medo... um pouco de coragem
transforma o corpo, e da-vos asas.
Isso... isso mesmo! O voo das aves.
Aquelas que saltam do cimo das arvores,
envoltas em coragem. Exactamente
a mesma coragem, que vos falta.
Voar... Sentir a adrenalina do sonho.
Aprendam a admirar o meu voo...
Sentir a diferenca dos poros apertados
pela adrenalina cativante da coragem.
O desconhecido como atracao
anima esporadicamente o circo.
O circo da perplexidade pessoal
na incerteza das atitudes reais
que teimam no receio de imitar
aquilo que a alma exige sem medos.
Abram as asas e voem... saltem,
pulem e gritem ate enrouquecer.
Deem asas a felicidade!
04 OUTUBRO 2012
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