Senti o vento assobiar por nesgas
Da janela, tentar entrar no meu quarto.
Comunicámos por sussurros e pequenos sopros,
Aprendi um acordar calmo e,
Com o Sol interpretei a vida.
Forte e suave como as nuvens que passam,
que não param, que me envolvem o corpo.
Lá fora. Reagi aos desatinos evitáveis,
que insistem em fustigar o bom senso.
Tempestade que mexe raízes,
abanando os alicerces ainda fracos,
do meu ainda pensamento fragilizado.
É bom sentir o vento.
É tão bom!
As brisas que me falam, são tão leves
que nem as sinto, e quase não ligo;
passam por mim assim, sempre
diferentes, como as horas, como o tempo.
A frescura na pele, activa o calor
do sangue que me percorre, marés
que não param nestes anseios constantes.
Tudo espera, porque anseia o vento.
Este vento que acorda o espirito,
e contorna o corpo que o enfrenta.
É bom estar vivo.
É bom sentir o vento!
04 MAIO 2012
Que dizer a mais? Lindo poema e escreve muito bem e muito bonito! Parabéns...
ResponderEliminarTambém eu adoro o vento,desde sempre,é bom senti-lo deslizar em nós e sentir que estamos vivos!
Eisso, Maria Batista... os elementos lembram-nos que estamos vivos.
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