Uma nacao tao pequena... campos fartos
onde a realidade se mistura na fe...
Mulheres de negro, puras e simples
em retratos onde a cor nao entra.
Somos grandes em costumes certos,
que talvez boas modas os mantenham.
Um passeio matinal arcaico, perdido
talvez nas horas... mas nao no tempo.
De ano para ano se renova o ramo.
Por tras de portas, humildes ou fartas
simbolicamente, permanece a tradicao.
Espigas de cereais, que nos dao pao.
Flores de malmequer, o ouro e prata.
As papoilas, que no amor entregam vida.
A oliveira, que traz a paz, e nos ilumina.
A videira, que em vinho nos anima.
O alecrim, que na saude nos fortalece.
Um bouquet humilde... fresco e seco.
Seculos de supersticoes que gostamos.
Que nos identificam e orgulham.
Pais e filhos, sempre a crescer.
A tradicao nao pode morrer...
Espigas novas todos os anos.
Alegria na fe e esperanca ...
o nosso viver, assim...
por tras de cada porta.
17 MAIO 2012
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