terça-feira, 15 de maio de 2012

O QUE SINTO


Quando procuro o que sinto...
nao sei... nao sou... nao penso.
Sinto uma exclusividade rara,
na preponderancia da minha alma,
que nao me deixa esmorecer.
Que me anima, e que me mata.
As vezes calo-me...
Sao poucas as vezes.
So acontece por ironia do amor.
Passos que percorro de novo,
percursos que findo... ao comecar.
As vezes nao me entendo.
Sei que sou o puro que possa ser.
Sinto o que digo... sempre.
Ao escrever, espremo a mente
que transformo, com simplicidade
em lagrimas, que nao aparecem.
Tenho esta alegria de viver... em absoluto.
Lamento todas as injusticas,
todas... e as que cometo.
Sou um livro que caindo,
se espalha folha por folha,
ficando sem jeito... aberto.
Quando procuro o que sinto...
Nao sei... nao sou... penso.
Nao posso procurar o que finda.
Na certeza de que nao minto,
so posso sentir...  o que sinto.

15 MAIO 2012

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