terça-feira, 8 de maio de 2012

ELOGIO À LOUCURA



Quero elogiar a loucura!
Quero que se diga tudo!
Sem gritar; sem cenas estranhas.

Não é preciso mostrar loucura para ser louco.
A loucura é um imaginário permanente
onde de forma harmoniosa, as contradições
que não gostamos, passam a fase da infelicidade.
O infeliz é demonstrado pela repugnância.
Quero ser louco em loucura sã!
Quero ser louco usando o poder da escrita.
Sem gritar; sem cenas estranhas.

Há uma realidade acima e além da que conhecemos.
Há posturas que não entendemos, que são reais.
Perspectivas herméticas e, inibições que se combatem.
Pensamentos que não se entendem (nem sempre),
que se revelam filosoficamente pela loucura.
Pela loucura de cada um, não pela loucura clínica.
Sem gritar; sem cenas estranhas.

Quero ser louco, por gostar de me sentir louco.
Quero ser louco, sem necessidade de o mostrar.
Sem gritar; sem cenas estranhas.

Acordar todos os dias, "upgrade" da memória.
Abrir novos ficheiros no arquivo da inteligência.
"Back up" desordenado, em caos prepositado,
Baralhar a inteligência artificial, é simples,
É deixa ser de certa forma, a minha loucura.
Se gritar; sem cenas estranhas.

Quero elogiar a loucura!
É preciso!
Quero ser louco para sempre!
É mais que preciso!
Quero morrer louco, inteligentemente!
É imprescindível!
Quero ser quem que sou!
É a base do elogio!



08 MAIO 2012

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