Sentado... sozinho.
O cheiro do mar... tao puro!
Fico em extase, que me acalma.
O som das ondas, acaricia
tudo o que me vem a cabeca...
uma forca estranha, faz-me pensar.
Mesmo com frio, o gosto permanece
pelas sensacoes na alma, que me aquece.
Sonho de olhos abertos, transparencias
que o rebentar das ondas me mostram,
como cristal de cores translucidas
onde bebo os sabores do mundo.
Penso nas criancas... nas mulheres,
em quem amo de perto... de longe,
no que gosto, e ate nem tanto.
Mas o som do mar, faz-me pensar.
Relaxa os impetos e atitudes,
aconcelha o bom senso... na paz
e no saborear do momento.
O mar e como um confessionario,
onde regulo e procuro definicoes
que me conseguem intrigar.
E calmo, nao condena o passado
nem penaliza no acto da confissao.
O mar e sincero, sem rodeios...
acusa-me justo, se ha pecado,
como se fosse meu irmao.
Um lugar sagrado que procuro,
como tantos outros, os que conheco.
Medito so ao ve-lo, em cadencias certas,
indomaveis ou desconcertadas... mas puro.
Se procuro alguma pureza,
apenas no mar a encontro,
e disso... tenho eu a certeza.
So o mar e assim tao puro!
05 MAIO 2012
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