sexta-feira, 3 de maio de 2013

SENTIR-ME EM CASA



Sinto-me em casa finalmente.
Por tudo o que comporte esta imagem,
por todo o sentido que ela componha.
A ausencia, quase permanente,
tras um sentimento de vazio.
A saudade, sempre constante,
traz-me o imaginario das sensacoes.
E meu Deus, como preciso disso!
As imagens interiores sao fartas,
empolgadas de ansias de bom tom.
Recorro obviamente a saudade,
alimentando a permanencia da falta,
pela logica da presenca que nao existe.
Mas chego a casa finalmente...
Tempos a tempos volto de novo.
Tudo se transforma numa espiral,
onde a alma, alimentada se encanta.
Nada se perde entretanto na chegada.
E importante manter a saudade,
manter o imaginario fertil de imagens.
Todas as imagens que a saudade comporta.
Todo o futuro proximo, repetitivo e recorrente,
onde todo um ciclo se completa, amiude.
Resta o consenso, e o meu sentimento.
Sera irrealista a fuga, a tudo aquilo que sinto.
A saudade nunca a irei perder, eu sei...
Sei que sou, que preciso ser assim, sempre!
Sei que mesmo me sentindo em casa,
o romantismo nunca para, pede-me sempre mais...
Sou exigente enquanto sinto.
Sei que sou apenas eu.
Mas sinto-me bem agora, sinto-me em casa.
Vou ficar por aqui.
Mesmo nao estando presente.

03 MAIO 2013

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