Sei que existe uma razão.
Uma particular e única possibilidade
onde os porquês insistem, sem ter resposta.
Mas a fluidez do ar, afoga expectativas.
Um respirar profundo, um espaço aberto,
a complicada sensação de liberdade,
tudo isto torna a realidade recomendável!
O meu escárnio torna-me burlesco,
sem apreciar especialmente esta vida.
Admiro a complexidade do corpo humano,
tudo o que funciona, a forma como o faz,
nunca e necessariamente de forma previsível.
Todas as probabilidades são permissas,
são a geometria das ideias, alimentadas
pela proporção matemática da vida.
E os alquimistas têm razão na procura.
A procura do elemento superior, da existência,
o ouro da alma, a perfeição da harmonia.
Sei que essa razão existe, porque a tenho.
Tenho a finalidade voluntariamente imposta,
em ultrapassar caminhos escuros e brancos.
Tenho a visão interna do mundo e do cosmos.
Tenho a incansável procura de mim próprio,
aliso todas as arestas da minha personalidade.
Tenho os símbolos que me guiam,
a insustentável leveza de ser como
uma filosofia religiosa. Como todas as religiões.
Sou eu Deus, porque começo em mim,
como todos os que queiram pensar claro.
Sou corpo edificado pelos Gigantes,
uma máquina milenária precisa, mas desconhecida.
Sou alma que se transfere, por prazos incertos.
Sou a personalidade do individuo,
irreverente na procura da perfeição.
Imperfeito como todas as almas, mas consciente.
O caminho é este! Quer me entendam ou não!
A simplicidade é a existência e,
sei que existe uma razão!
15 MAIO 2013
subscrevo cada palavra de CARLOS LOBATO! " apenas pela simplicidade da existencia"
ResponderEliminarQuerida Helena Branco, aqui esta uma razao!
EliminarO meu privilegio!
O seu comentario e para mim um bom paladar de vida.
Tao simples que somos, tao complicado perceber isso!
Obg