terça-feira, 7 de maio de 2013

HUMANIDADE E SER HUMANO



A totalidade das circunstancias deixa-me azedo.
Apesar de ter o antidoto, o meu sorriso, o das criancas,
quebro este animo consecutivamente, e nao gosto...
Os gostos deviam ser doces e temperados,
os gostos do palato, e o que a minha alma gosta.
Tenho de me render a uma fraca reciprocidade,
particularmente da generalidade das pessoas.
Sao todos os idiotas, e habitam um planeta como este.
E sim... sao imensos! Sao mesmo muitos!
Hoje em dia, contra a minha vontade, abusam...
Abusam da minha calma, e minha paz interior.
E preciso mesmo ser uma pessoa muito forte,
e mesmo preciso ser forte para ignorar a calunia.
A calunia dos vivos, a auto flagelacao dos sentidos.
Fico atonito com a capacidade masoquista do ser humano.
Mesmo sem o saber, mesmo dizendo que nao,
os humanos estao a tornar-se presas de si proprios.
O topo da cadeia, o topo das especies tornou-se ignobil.
Uma auto destruicao a toda a prova, consciente.
Admiro-me quando fico aqui quieto, e me disponho a pensar.
Ha algo que nao entendo, e nunca entenderei!
As doencas sao ultrapassadas aos poucos,
a hipocrisia da fome mantem-se, se bem que se mantenha
a irreverencia dos destemidos e corajosos que a combatem.
Mas tudo isto e muito mais, nao faz sentido.
Nao se forma um ser sem um embriao.
Estao a abortar o mundo! A assassinar todas as populacoes.
Apenas porque... sim!?
Nao houve, nem havera maior hipocrisia que esta.
O que me irrita e absorve internamente, e a minha impotencia.
A minha impotencia como individuo, a falta de meios
para que se travem as mortes em serie, as vitimas e os opressores.
Sao tantas as circunstancias e razoes, sao tantas as arestas.
Sao tantas as opcoes para acabar com toda essa negatividade.
A tendencia generalizada esta no auge da possivel incompetencia.
A Humanidade esqueceu-se do Ser Humano.


07 MAIO 2013

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