Nao sei usar o prazer da escolha.
Escolho... Apenas porque gosto.
Sei que o bom senso deve ser uno,
inseparavel na logica da tentacao.
E escolho, por isso, o que decido.
Sei que o estado grogue, me alucina.
O desafio das sensacoes dominadas,
o desleixo da atitude logica e realista.
Sou surrealista de nascenca!
Cada vez mais convicto desta surpresa.
O meu sonho nao tem o final feliz.
Nao e sonho de fadas ou principes,
apenas uma mistura abstrata de mim proprio.
"Mim proprio" que uso tantas vezes.
Uma conviccao baseada na simplicidade.
Tenho duvidas no desenrolar das horas.
A intensidade do que vem depois,
as duvidas indecisas, na certeza do oculto.
Talvez exista o Diabo, o Belzebu da alma.
O criador e suas indiscutiveis duvidas.
O disfarce publico do culto aclamado.
Sou eu tudo isto misturado, apenas
com uma leve e simples fronteira, indecifravel.
Tenho o toque do divino, e do profano.
O pecado implicito, na minha aurea de pureza.
O translucido da luz atingivel, pelo caminho
que nao escolhi, quando perdi o senso da vida.
O meu Shangri-La virou Sodoma.
A minha logica, alterna-se consecutivamente.
Por assim dizer, escolho mal.
Escolho... apenas porque gosto!
27 MAIO 2013
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