quinta-feira, 9 de maio de 2013

O CAMINHO QUE EU ESCOLHO



O caminho que eu escolho,
mantem-se o mesmo que sempre escolhi.
As alteracoes so teem a ver comigo,
com as pedras que pisei,
as feridas que me deram e que dei.
O caminho e sempre igual,
sao comuns os caminhos.
Todos passamos na mesma rua,
no mesmo local, na mesma vida.
So me arrependo do que nao tenho.
Talvez por nao poder criticar,
mais facil fica a falta que faz.
Mas escolhi um caminho simples,
escolhi ir ao encontro da paz.
O caminho que eu escolho,
nunca deixa de ser engano,
porque duvido que escolha algo.
Apenas aprender o equilibrio,
apenas suster a queda que nao quero.
Prefiro o caminho suave do prado,
pisar confortavelmente a relva,
evitando pisar a beleza das flores.
Como a vida... como as mulheres.
O caminho que eu escolho,
nunca sei se saberei, o instinto
aprende a filtrar o desconhecido.
As paredes tendem a amolecer,
como sebes que atenuam quedas,
apesar dos rasgos que na pele ficam,
para que a dor nos avive a memoria.
O caminho que eu escolho,
e a paixao pela felicidade.
As encruzilhadas unem-se,
num carreiro onde o po assenta,
onde os passos arrastados,
perdem a forca da irreverencia.
A calma e a paz, sao a fuga
a alegria do que vem a seguir.
O amor, e tu minha mulher,
a paz, e os sorrisos puros,
serao sempre para mim,
o caminho que eu escolho.

09 MAIO 2013


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